PSYCHOBURGUER

Querem hamburguers mesmo bons?! Vão a Cacilhas!!!


Domingo à tarde. Passeio na Costa da Caparica. De repente, ela quer um hambúrguer. Ora, como as apps de restaurantes que ele tem no telemóvel não consideram a margem sul como parte da Grande Lisboa, recorrem ao TripAdvisor, sabendo que podem ir ao engano. O site manda-os para Cacilhas, que por si só não é o sítio mais bonito do mundo, mas que dizem ter uma zona recuperada e com vários restaurantes, incluindo uma hamburgueria que, pelas fotos e descrições, não varia muito de todas as outras. Vão até lá e, ao contrário do que está anunciado na sua página de Facebook, está fechada. Ela continua com desejos de hambúrguer e ele já sabe que tem de resolver a situação. Como estão longe de um McDonald’s, resolvem descer a rua e parar numa outra casa de hambúrgueres por onde tinham passado há pouco: o Psychobruguer.

À primeira vista, a impressão não é a melhor…

Esta não é uma hamburgueria alinhada com as que estão na moda, parece mais um pequeno café. Não há mesas de madeira, candeeiros trendy, ementas no individual de mesa. Ela não quer saber, porque quer muito um hambúrguer e, ao olhar para a lista, todos “soam” bem. Começam por pedir umas batatas doces fritas com oregãos, demasiado oleosas, e ele imediatamente antecipa uma pequena catástrofe. O que não melhora quando os hambúrgueres chegam à mesa (não há cá tábuas nem pratos todos fashion): os hambúrgueres parecem simplesmente normais, não há cuidado com empratamento em camadas.

Ora, o momento de viragem é quando cada um deles dá a primeira dentada e percebem que estes hambúrgueres não têm nada a ver com o que se come nas hamburguerias franchising e suas cópias: aqui a carne é suculenta e cozinhada médio-mal (claro!), muito bem temperada, com a proporção ideal em relação aos outros ingredientes; ingredientes esses que se sentem mesmo no meio do hambúrguer e que sabem a frescos; isto tudo no meio de um pão semi-tostado, ainda ligeiramente crocante, como deveria ser sempre. Ela comeu o “psychoilha”, com farinheira e queijo da ilha, com os sabores fortes a não se sobreporem uns aos outros, enquanto ele comeu o “psychowasabi”, com cebola caramelizada e uma maravilhosa maionese de wasabi. As batatas eram assim mais normais e podiam ter mais oregãos, mas as estrelas são os hambúrgueres, e são dos melhores que eles comeram nos últimos tempos.

Pagam (pouco!) e saem do Psychoburguer cheios, satisfeitos e muito aliviados por ali terem ido parar por engano. Porque as melhores coisas geralmente são assim, inesperadas.

Preço Médio: 8€ pessoa (com refrigerante)

Informações & Contactos:
Rua Cândido dos Reis, 14 | 2800 Cacilhas | 21 807 1274

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