OS MELHORES BITOQUES DE LISBOA

… pelo menos, na nossa opinião, claro! 😉

O ano de 2023 tem sido, em Lisboa, o Ano do Bitoque. Pelo menos no meio dos foodies e influenciadores que habitam neste pequeno ecossistema de malta que vai a restaurantes. Começaram a criar-se correntes, malta que dava dicas uns aos outros, locais que estavam fora do mapa e que se tornaram em casos de sucesso de um dia para o outro ou, pelo contrário, casas muito conhecidas há muito tempo que só agora chegaram aos ouvidos (e smartphones) de muita gente. E cada um tem o seu Bitoque preferido, não é? Por isso, como estamos sempre no campo das opiniões, deixamos aqui a lista daqueles que, para nós, são os melhores Bitoques de Lisboa.

Sem nenhuma ordem específica, aqui está o Bitoque da Adega Solar Minhoto. Ok que o corte é diferente daquele a que estamos habituados num bitoque normal, mas de resto está tudo lá. A carne excelente, servida no ponto, molhanga daquela que leva o pão todo, ovo bem estrelado e com aquele alho frito por cima. Servido sem arroz mas com umas batatas fritas fantásticas, é um dos melhores de Lisboa, na nossa opinião.

E na segunda entrada, começamos já a aparvalhar… mas em estupidamente bom! O Copo Largo é uma das novas tabernas modernas de Lisboa e tem (quando em época) um extraordinário Bitoque de Tomate! Sim, isso mesmo. Uma fatia alta de tomate assado com um excelente ovo a cavalo e um molho que, mesmo não sendo de carne, envergonha muitos bitoques por aí fora, de tão delicioso. É fora do comum mas é uma coisa que todos têm de provar uma vez na vida!

A Provinciana é um daqueles segredos bem escondidos na zona das Portas de Santo Antão, mas que na verdade toda a gente conhece. Uma tasca à séria, sempre com filas à porta, onde somos tratados como amigos… e que tem um Bitoque daqueles à antiga e muito bons! Boa carne, com qualidade, servido num prato já com arroz branco e uma batatas fritas caseiras perfeitas, com o molho a acabar por ligar tudo no prato.

Agora vamos até Sacavém, ok? Descobrimos o Petiscos do Miguel, há cerca de dois anos e, desde então, tem sido poiso habitual, mesmo ficando fora de mão. E se é verdade que a simpatia nos leva lá mais vezes do que seria de esperar, aquilo que nos apaixonou mesmo nesta pequena tasca foi o enorme Bitoque! Carne de proporções épicas, prato cheio de molho daquele mesmo bom, batatas caseiras e arroz branco soltinho, tudo servido à parte e em doses substanciais.

Outra entrada que foge ao comum, mas que precisa de estar aqui, porque é um dos nossos Bitoques preferidos: o Bitoque de Lagosta do XXL by Olivier. Um bife de lagosta delicioso, com um molho que nos remete logo para o do bitoque, bom arroz e batata frita às rodelas, para ser diferente. Não tem nada a ver, mas quando se come sentimos mesmo que estamos a comer um bitoque, acreditem! E sim, também não tem nada a ver a nível de preço… mas é lagosta.

Era impossível fazer esta lista sem mencionar o Bitoque mundialmente conhecido do Jorge D’Amália, na Ajuda. Entra em praticamente todas as listas e é quase sempre o primeiro classificado. Nesta pequena tasca há muito poucos pratos, até porque toda a gente lá vai para o bitoque. Bife fino, servido no ponto, carne sempre muito boa, ovo perfeito, batata frita imaculada, acompanhado de uma bela imperial… é o Bitoque mais clássico, e continua a ser um daqueles que é imprescindível de provar em Lisboa!

Acabamos a referir o que escrevemos no início: não há aqui ordem nenhuma específica. E por isso é que terminamos a referir um daqueles que é considerado por muitos o melhor Bitoque de Lisboa: o Bitoque da Cervejaria Sem Palavras. Há versão upgrade com carne do lombo, mas gostamos mais da normal, sempre servida no ponto, num prato cheio de molho. Aqui não só há alho frito por cima do ovo estrelado mas também há pickles, o que é sempre positivo. Arroz e boa batata frita servidos à parte, para depois despejar para cima do molho no prato. É bom, não é?

Estes são os nossos escolhidos, e esta lista pode ir aumentando consoante formos descobrindo mais. Porque Bitoques há muitos, e de todos os géneros. Por isso, é deixarem-se ir e experimentarem o máximo possível!