“Not so fast food”?! Já foi…
Lembro-me bem de quando abriu o primeiro H3. E lembro-me por causa da novidade, sim, mas principalmente por causa do novo conceito que esta cadeia veio tentar apresentar aos foodcourts dos centros comerciais (e que depois foi seguido por muito outros novos franchisings). O conceito do “not so fast food” fazia a diferença no reino dos hambúrgueres , porque privilegiava a qualidade em vez do serviço rápido e desleixado. E isso foi muito bom… mas agora já não é.
Porque os hambúrgueres estão na moda e por isso têm muita clientela, e porque não querem ter filas gigantes e pessoas à espera, a qualidade têm vindo a decair a olhos vistos! Os hambúrgueres já estão feitos, não são grelhados ali no momento, e talvez por isso não existam diferenças entre um bem, médio ou mal passado (já nem vou entrar na questão da falta de sal…). Assim como os hambúrgueres , tudo o resto também já está feito, para ser rápido de colocar no prato (é ridículo receber o prato quando ainda nem sequer pagámos, de tão rápido que é!) – o caso mais grave é claramente o dos ovos, porque o estrelado vem frio e parece borracha, enquanto o escalfado é simplesmente um ovo cozido mas com um formato diferente. Tudo sem qualquer tempero, tudo sem chama, tudo sem aquela qualidade que defendiam no início e que os diferenciava dos restantes restaurantes.
Se a carne continua a ser melhor que a dos outros hambúrgueres fast food? Sim, continua, mas esta estratégia de aproximação à concorrência (a nível de rapidez) está lentamente a vulgarizar uma marca/cadeia que já foi bastante boa.
Preço Médio: 9€ pessoa (menu)