Esta é a “meca” da Street Food!
Quando se fala do México como destino turístico, a primeira ideia são sempre as praias e a zona de Cancun ou Riviera Maya. É verdade que também por lá andámos, mas sempre tivemos aquele bichinho sobre o México no seu todo, pela cultura e especialmente pela gastronomia. Por isso, e aproveitando a fase em que o México era dos poucos países abertos ao turismo durante a pandemia, lá fomos fazer uma viagem de quase 3 semanas que nos levou a várias cidades e estados mexicanos – podem ler neste artigo tudo sobre a viagem ao México, todos os locais que visitámos e dicas gerais sobre o país.
E esta viagem começou na Cidade do México.
Podemos dizer-vos, logo à partida, que bastam 3 a 4 dias para andar pela Cidade do México. Mesmo que optem por entrar em todos os museus e galerias, não vale a pena muito mais tempo do que isto, e depois podem seguir para outras zonas. É claro que, se quiserem, podem lá passar muito mais tempo, mas esses 3 a 4 dias são mais do que suficientes.
A cidade é enorme, com bastante trânsito em algumas zonas, especialmente nos seus limites exteriores. Mas a verdade é que as principais atrações estão sempre dentro de bairros específicos, por isso é muito mais fácil de ver o máximo de coisas num curto espaço de tempo. É escolherem um bairro, irem lá ter e verem tudo o que há para ver. Foi mais ou menos o que fizemos, e que partilhamos agora convosco.
O Zocalo (centro da cidade)
Estamos a falar do centro histórico, se quiserem, a zona com mais atrações para ver e também com mais pessoas na rua. Tem muita coisa para ver, é verdade, mas mesmo tendo de andar um bocado, as principais atracões a visitar estão dentro de uma espécie de percurso mais ou menos intuitivo, por isso acabam por ver quase tudo sem andarem às voltas. Daí que 1 dia nesta zona seja mais do que suficiente.
A melhor opção é começarem logo por fazer uma Free Walking Tour, que ocupa pouco mais de 2h de uma manhã e percorre alguns dos sítios mais interessantes. Mesmo que não façam, o ideal nesta zona é começar pela Alameda Central e o Palácio de Bellas Artes, e depois seguir pela Av. Francisco Madero, uma rua pedonal que nos leva até à Plaza de La Constitucion, onde podemos visitar a Catedral Metropolitana e o Palácio Nacional (que tem os famosos murais do Diego Rivera, mas como actualmente é a residência do presidente mexicano, tem os acessos muito condicionados). Aliás, é muito importante pesquisarem na net sobre os dias e horários de funcionamento de tudo, porque não é linear que os monumentos e palácios estejam abertos todos os dias.
Nesta zona é ainda de visitar a Casa dos Azulejos (um edifício histórico no início da rua pedonal) e, mesmo em frente, uma galeria ao ar livre com esculturas lindíssimas de Dali, entre outros.
Por trás da Catedral temos ainda o Templo Mayor de México – Tenochitlan, uma zona arqueológica que se estende por baixo da cidade, em constante recuperação, onde podemos perceber parte da história da civilização “mexica”, que deu nome à cidade e ao próprio país.
Depois, é andarem pelas ruas ali à volta, desde a Plaza de Santo Domingo até à Plaza de Loreto. Toda esta zona é muito forte no comércio, tanto a nível de lojas de grandes cadeias internacionais como, especialmente, comércio de rua, onde se pode comprar praticamente tudo. Aliás, o México é um país onde o comércio de rua está presente em todo o lado, com os preços a variarem de banca para banca. Por isso, é andarem pelas ruas e divertirem-se.
Os outros Bairros
Mas há muito mais para ver na Cidade do México do que simplesmente o Zocalo. As zonas mais trendy da cidade são os bairros de La Condesa e Roma Norte, que é onde temos a grande maioria dos restaurantes e bares. Estes bairros têm uma arquitectura diferente do centro, com prédios mais baixos, mais vegetação, o que cria ruas mais bonitas e interessantes para andar a passear.
Restaurantes, bares, cafés, lojas de todos os tipos, jardins, muita street food… nesta zona há de tudo um pouco, e a fauna é uma mistura de locais com turistas daqueles que já estão completamente embrenhados no dia-a-dia da Cidade do México, e que já fazem vida como se fossem de lá. A nós aconteceu-nos logo ao segundo dia, porque é fácil sentirmo-nos mesmo à vontade.
O bairro de Coyacan é outro dos ex-libris da cidade! Mais longe do centro (uma viagem de 20 minutos de Uber), é o bairro onde podemos encontrar o Museu Frida Kahlo, que vale uma visita assim de caras (mas a reserva online é obrigatória). De qualquer forma, o próprio bairro é muito engraçado, com edifícios mais baixos e coloridos, no fundo a ideia que temos do México.
Coyoacán merece toda uma manhã, especialmente a um sábado por causa dos mercados de rua, sempre divertidos, e depois terminar então no Museu da Frida. Acreditem que é uma zona muito engraçada e vibrante, acima de tudo.
Voltando à zona do centro, temos o Bairro Chino, a Chinatown lá do sítio. São um conjunto de ruas, com destaque para a Callejón Dolores, uma rua pedonal decorada com motivos chineses, cheia de lojas de informática e restaurantes, que termina na Plaza de San Juan e no peculiar Mercado de San Juan, onde há de tudo um pouco para comer. Acreditem, mesmo.
Finalmente, acima do bairro de La Condessa (e antes de chegar a Polanco), temos a zona do Bosque de Chapultepec, que é a zona verde de maior dimensão da Cidade do México. É um enorme parque com tudo aquilo que este tipo de parques têm, aqui com destaque para o Castelo e, claro, para o fantástico Museu Nacional de Antropologia, cuja visita recomendamos vivamente (e vão a um dia de semana, porque aos fins-de-semana a entrada é grátis para mexicanos e por isso tem muito mais gente). Esta zona é interessante para passar uma tarde, começando pelo Museu e descendo depois para o bosque, onde se passa um bom bocado a passear.
Os Mercados
Além das ruínas e da street food, outras das coisas pelas quais o México é mais conhecido são os mercados. Na Cidade do México temos imensos mercados, uns mais turísticos, outros mais alternativos, mas todos vibrantes, cheios de agitação e de muita coisa diferente para ver e mesmo experimentar.
Cada bairro tem o seu mercado, por isso podem simplesmente deixar-se ir. Mas os nossos preferidos foram, sem dúvida: o Mercado de San Juan (no centro, mesmo no Barrio Chino, muito étnico e cheio de coisas estranhas para comer) e na mesma zona o Mercado de La Cuidadela (onde podemos encontrar todo o tipo de artesãos), o Mercado de Medellin (na zona de Roma Sur) e o Mercado de Coyoacán (no bairro com o mesmo nome), estes mais tradicionais e abrangentes.
Os Restaurantes
Mas não podíamos falar sobre a cidade que fosse sem falar dos restaurantes, não é? 🙂 Lemos muito, pesquisámos, ouvimos as sugestões dos nossos seguidores, andámos pelas ruas… enfim, aquilo que fazemos sempre que vamos para fora. E não nos ficámos apenas pela comida mexicana, porque nada nos obriga a procurar só restaurantes “tradicionais” só porque estamos numa determinada cidade ou país. Queremos é ter as melhores experiências.
Indicado por várias pessoas e publicações como um dos melhores restaurantes da Cidade do México, o Contramar foi um daqueles restaurantes que repetimos… porque adorámos! Um vibe muito na onda da Cervejaria Ramiro, sempre cheio (marcação obrigatória), com mesas a rodar frequentemente e empregados num frenesim, o Contramar tem como especialidade peixes e mariscos, com o destaque claro para as magníficas tostadas de atum e o pescado a la talla (que é como quem diz o peixe do dia, grelhado e escalado, barrado com dois tipos de salsa e para comer com tortilhas). Para sobremesa, a tarte de higo é imperdível. Aliás… o Contramar em si é imperdível!
Mas, como escrevemos em cima, não precisamos de ficar pela comida mexicana. O Rosetta, por exemplo, é um italiano moderno, com um toque de cozinha de autor, destaque completo ao produto e usando técnicas elaboradas, o que resulta em pratos fantásticos.
A ementa é completamente dedicada ao produto sazonal e disponível nos mercados, ao ponto de mudar (ligeiramente) todos os dias. Ou seja, não queremos sequer recomendar nada, porque pode simplesmente não haver esse prato na carta… tendo sido substituído por outro igualmente brilhante! Por isso mesmo, foi outro restaurante que repetimos. Até porque o serviço foi o melhor que apanhámos em qualquer restaurante na Cidade do México.
Num registo mais mexicano, ainda que não completamente tradicional, o spot mais badalado para ir é o Páramo. O restaurante é giríssimo e está sempre completamente cheio, entre locais e muitos turistas. A comida segue uma linha de tacos e tostadas e outras coisas para partilhar, mas aqui o destaque são mesmo as margaritas. Tanto as de tequilla como as de mezcal são efectivamente fantásticas, ao ponto de aumentar bastante a conta… porque bebemos uma atrás de outra!
Voltando ao registo dos peixes e mariscos pequenos, no registo mexicano, fomos ainda ao Campobaja, no bairro de Roma Norte. O serviço não é tão bom do que em qualquer um dos anteriores mas a comida é bastante interessante, numa mistura de produtos mexicanos com técnicas asiáticas.
Tivemos muito mais sugestões de restaurantes, mas tendo em conta que há tanta oferta de comida de rua na Cidade do México, é impossível ir a todo o lado. Ou então passam o dia (e noite) inteiro a comer! 🙂
E, claro… a Street Food!
E passam o dia inteiro a comer… porque é impossível pensar na Cidade do México sem pensar em street food. É quase impossível descrever: não há esquina que não tenha uma banca a vender tacos ou outra coisa qualquer, há ruas onde os passeios inteiros estão cheios de bancas destas, todas com imensa gente à volta. É uma loucura! E a verdade é que mesmo aquela táctica do parar onde está muita gente aqui não resulta… porque andas 10 metros e na próxima esquina está outra banca de street food também completamente cheia! Os cheiros, as cores, o barulho, o frenesim de quem serve e de quem está à espera de comida, tudo isso nos abre o apetite.
Há imenso por onde escolher, é só deixarem-se ir pelas ruas e arriscarem. Nós até fizemos uma longa pesquisa, vimos programas sobre a comida de rua no México, especialmente tacos… ao ponto de termos mais sítios para experimentar do que coisas para ver na Cidade do México. Por isso, formos organizando estes spots por zonas da cidade e tentando passar por algum deles sempre que possível.
Na zona do centro, comemos os tacos al pastor e tacos de língua da Taqueria Tlaquepaque, assim como os tacos de suadero da Taqueria Los Cocuyos, fantásticos! A lógica é sempre a mesma: duas tortilhas pequenas com a carne, e depois somos nós que acrescentamos todos os toppings e molhos. Uma dica importante e genérica: o código de cor dos molhos em relação ao picante varia conforme lhes apetece, ou seja, nem sempre o verde é o menos picante e o vermelho o mais agressivo. E quando perguntam, a resposta é que todos “picam”. É isto!
Mais longe do centro, na zona próxima do bosque de Chapultepec, demorámos a encontrar a Taqueria “La Hortaliza”, que aparece na série “Crónicas Del Taco” da Netflix. Ora, ainda bem que procurámos, porque foi um dos dois sítios de comida de rua onde repetimos tacos. Aqui provámos os tacos de guisado… e podemos dizer sem sombra de dúvidas que foram os melhores que já comemos desde sempre! A carne é tão saborosa que quase nem precisa de nada por cima. Fantásticos!!!
Fomos ainda à procura dos tacos especiais al pastor do Tacos El Huequito (com várias lojas espalhadas pela cidade), mas no fundo são tacos fechados, e aqui o que gostámos menos foram mesmo as tortilhas. Por outro lado, recebemos a recomendação enquanto andávamos na Cidade do México para ir provar os tacos do El Cariñito, que têm um conceito diferente do habitual: todos os tacos são de barriga de porco cozinhada lentamente, e depois o que varia são os molhos e toppings, sempre com inspirações internacionais (cantonês, tailandês, criollo, etc.). Mais engraçado o conceito do que a execução, diga-se… mas não custa experimentar.
Mas o sítio que repetimos mais vezes (ao ponto de já sermos conhecidos como “os portugueses”) foi o El Parrillón de Peter, no bairro de La Condesa (muito próxima do hotel onde ficámos). Uma bancada de street food com uma grelha, onde podemos escolher o tipo de carne e se queremos ou não queijo no nosso taco. Mas o facto da carne ser grelhada ao momento dá-lhe um sabor fantástico, e tudo fica ainda mais gordo com o queijo. Fomos passando por lá várias vezes e experimentámos muita coisa, por isso se ficarem nessa zona, não hesitem!
Mas nem só de tacos se faz a street food na Cidade do México. Ele há quesadillas, gorditas (que são sandes), burritos, por exemplo, e depois coisas que não conhecíamos como os tlacoyos (que são uma espécie de panqueca de trigo com recheio de molho, com topping de várias coisas à escolha) ou huaraches (que é uma tortilha maior e mais espessa, com tudo e mais alguma coisa em cima). No fundo, a base de toda a comida mexicana é a tortilha, e depois há variantes e recheios e tudo e mais alguma coisa. É comida pesada, muitas vezes gordurosa, com poucos legumes e verduras, muitos molhos e picante, o que vai fazer com que muitas vezes o estômago ande à volta. Mas há muita coisa para provar e é tudo extremamente guloso!
Para beber há também algumas opções, para além da cerveja (que resulta sempre bem). Na Cidade do México bebe-se muito margaritas (pelo menos nos locais mais turísticos) e pulque, que é uma bebida típica licorosa, que se pode misturar com sabores diferentes. As micheladas são também uma bebida tradicional, que mistura cerveja com alguma bebida branca e uma espécie de pasta de açúcar. De resto, tequilla, algum mezcal, cocktails feitos com ambos… e cerveja, claro!
Teothiuacán e um Passeio de Balão
Agora vamos a temas mais culturais. Com a excepção das escavações do Templo Mayor, não há sítios arqueológicos mesmo na Cidade do México. Mas a cerca de 1 hora de viagem temos Teothiuacán, que vale completamente a viagem. Ao contrário do que acontece, por exemplo, em Chinchén Itza, onde aquilo que podemos ver são templos, aqui começamos a encontrar cidades inteiras, com templos mas também inúmeros edifícios e ruas e tudo o resto.
Também foi aqui que começámos a perceber que este tipo de sítios arqueológicos precisam MESMO de um guia, porque não há sinaléctica nenhuma com informação. Os guias geralmente são das populações locais e, mesmo que no meio tentem convencer-vos a comprar algum “artesanato”, vale muito a pena estar com eles pela informação que nos passam.
Mas aquilo que sugerimos mesmo é que tirem uma manhã inteira para Teothiuacán… e que façam a visita depois de um passeio de balão. Nós marcámos tudo através da Sky Balloons Mexico e correu tudo na perfeição, com uma organização excelente. Aquilo que vos podemos dizer é que isto foi das melhores experiência que já tivemos, verdadeiramente inesquecível! O balão levanta com o nascer do sol e sobrevoa toda a zona arqueológica durante cerca de 40 minutos… não há mesmo palavras para descrever. Vejam só estas 3 fotografias e pronto.
Xochimilco, Canais… e Bonecas Mortas
Outra atracção que tínhamos visto assim que começámos a planear a viagem foi a Isla de Las Muñecas. Ou, numa tradução romantizada, a Ilha das Bonecas Mortas. Um sítio no meio de uns canais onde há centenas de bonecas penduradas nas árvores, como se estivessem mortas… giro, não é? Bom, aquilo que só fomos percebendo quando pesquisamos melhor é que para ir ver esta pequena “ilha” temos de comprar um bilhete para andar nos canais de Xochimilco, uma zona que fica a cerca de 40 minutos do centro da Cidade do México.
Coisas importantes a saber: de todos, o melhor embarcadero para navegar nos canais e chegar à tal ilha é o Cuemanco. Daqui apanham um dos muitos barcos que estão à espera para um passeio no rio durante 4 horas… que vai até à ilha e regressa. Pois, só isso. O barco é muito lento, os canais têm muito pouco para ver e há outros barcos a abordarem-vos constantemente para vender comida e bebida (atenção, dinheiro vivo, só). A maioria dos mexicanos faz disto um plano de fim-de-semana, com a família, com comes e bebes… fazer isto a dois é só uma chatice. Até porque o preço é por barco, ou seja, se forem com mais pessoas, menos pagam por pessoa.
Se a tal ilha vale a pena? É pá… dá para tirar uma fotos giras, mas é só isso. É uma atração completamente turística, sem enquadramento quase nenhum. Se tiverem uma tarde para “perder”, façam isto. Mas se não fizerem, não se preocupem porque não perdem nada de especial.
E pronto, é basicamente isto! A Cidade do México é uma cidade jovem, vibrante, com muita cultura e também com um vibe europeu em muitas zonas. É a meca da street food mexicana, um sítio onde podem encontrar de tudo. Vale por si só, mas é também o ponto de partida perfeito para uma viagem maior pelo México, ou para Norte ou para Sul.
Outras Informações Úteis para a Cidade do México
Segurança
O México é um pais que estamos habituados a relacionar com narcotráfico e violência. Então a Cidade do México nem se fala. Tem a fama de ser uma das cidades mais perigosas do mundo… mas não sentimos nada disso. Sentimos sempre segurança nas ruas, de dia e de noite, e no centro até se vê polícia constantemente. Claro que, como em todo o lado, haverá bairros mais perigosos, mas também serão os mais afastados e com poucos (ou nenhuns) pontos de interesse. No Zocalo (zona do centro) convém ter aquela atenção básica ao telemóvel ou máquina fotográfica na mão, porque podem haver carteiristas, mas isso é genérico para todas as cidades no Mundo. De resto, tanto lá como nos bairros mais populares (La Condesa, Roma Norte, Coyoacan) sentimo-nos sempre completamente seguros, de dia e de noite.
Idioma
Devido à proximidade dos Estados Unidos, toda a gente compreende o inglês… mas a nossa maior recomendação é que tentem sempre falar espanhol. Ou mesmo “portunhol”! O inglês é de evitar, porque especialmente no comércio e serviços, assim que vos identificam como “gringos”, os preços sobem automaticamente. É a vida!
Deslocações
Na Cidade do México sugerimos andar sempre de Uber nas deslocações entre bairros. Os bairros são afastados uns dos outros, e vão demorar muito tempo só a andar de um lado para o outro. Os valores do Uber são muito acessíveis (viagens de 40m a menos de 10€) e compensa pela rapidez e disponibilidade de carros. É certo que fomos numa altura de pandemia, mas assim que vimos os preços do Uber, tirámos logo da ideia usar transportes públicos.
Dinheiro
Como em todos os países fora da Europa, há taxas para levantamento de dinheiro, mas ainda assim vale a pena. Em todo o México aceitam tanto o peso mexicano como o dólar… mas a taxa de conversão para dólar é sempre um bocado manhosa, porque arredondam para cima. Por isso, sugerimos pagar sempre em pesos, especialmente nos restaurantes, onde estão sempre a contar com a “propina” (gorjeta) e, se pagarem com dinheiro, basta arredondarem a conta que os empregados não chateiam (ao contrário de quando pagam com terminal multibanco, onde muitas vezes eles assumem logo a gorjeta de 10% no valor a pagar).
Temperatura
Finalmente, a Cidade do México é quase sempre quente, ou pelo menos temperaturas bastante agradáveis durante o dia. A única questão é a noite/início da manhã onde as temperaturas são abstante baixas devido à altitude. É levar roupa para tempo quente, mas sempre agazalhos para incio da manhã e final da tarde (especialmente se forem ao voo de balão.. faz mesmo frio de madrugada). O principal problema é mesmo a altitude, porque como a cidade está acima do 2.000 metros, o ar é um pouco mais rarefeito. Por isso é normal que sintam uma pequena dificuldade em respirar, mas com o tempo uma pessoa habitua-se.