UMAS FÉRIAS EM SAIDIA (MARROCOS)

Podem ler o nosso artigo mais recente com um Roteiro Completo da nossa viagem a Marrocos.

A ideia de ir até Saidia não foi planeada. Férias de Verão, pleno Agosto, e esperámos por promoções de última hora. Apareceu Marrocos e pensámos “que se lixe, bora lá!” O objectivo era praia e descanso, por isso Saidia pareceu óptimo.
Ora, passámos uma semana muito boa no Iberostar em Saidia. Praia, piscina, calor, descanso, tudo incluído. E também comemos: em diversidade, em quantidade e em qualidade.

Por isso, e porque é um destino de férias acessível e em crescendo, resolvemos partilhar tudo convosco! O que fazer e não fazer, visitar e não visitar e, claro, o que comer e não comer 😉
Boa viagem!

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Dia 1: O Primeiro Impacto.

Há charters directos de Lisboa para Saidia, todas as semanas. O que diz muito acerca da importância do turismo português por lá. Aliás, somos bastante bajulados por toda a gente, desde aos representantes dos operadores turísticos no local até ao próprio staff do hotel – o Iberostar Saidia.

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E começando já por aqui, o staff é muito simpático. Prestáveis e amáveis, ainda que pareçam quase todos um pouco inexperientes. Sempre prontos a ajudar, mas nem sempre muito expeditos. E uma palavra de apreço para a equipa de animação, versátil e sempre… animada.

O Iberostar Saidia é um complexo gigante, mesmo em frente à praia. 3 piscinas, um campo de futebol e um court de ténis. Bares de apoio, com horários diferentes para garantir que ninguém se sente defraudado com o sistema “tudo incluído”. Ainda que a maioria das bebidas sejam completamente deturpadas com sumos, para poupar no álcool. No fundo, como acontece na maioria dos resorts. 4 restaurantes: o maior onde há o buffet, um marroquino, um mediterrânico e um asiático . Um ginásio com máquinas demasiado antigas mas que serve para desenrascar e um SPA gratuito durante a manhã mas que falha redondamente porque a água é mais fria do que nas piscinas. Muito mais.

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Actividades diversas escalonadas durante o dia e um espectáculo diferente todas as noites. Wi-Fi forte no hall de entrada mas bastante limitado nas restantes áreas comuns e nos quartos. O nosso quarto é no segundo piso de um dos três blocos de apartamentos, amplo, boa casa de banho, e com uma varanda com vista para a piscina e a praia.

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Por tudo isto, o primeiro impacto é bom, sem ser excelente. Os 5 estrelas aqui são os nossos 3 ou 4 estrelas, mas não falta nada.

Dia 2: O Vento, a Piscina e a Marina.

Acordar com esta vista é muito bom. Mas também nos mostra que o dia está ventoso… aliás, o vento é uma presença constante nesta semana, o que faz com que exista bastante ondulação no mar. Isso, aliado ao facto da temperatura da água não ser assim tão elevada, faz com que a praia não seja tão “paradisíaca” como esperávamos. É tipo as nossas, e temos melhores.

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O pequeno-almoço é servido até às 10h30, o que é sempre positivo para quem quer descansar. A oferta não é tão europeia como gostaríamos, mas estamos em Marrocos. Temos fruta diversificada (melão, melancia, laranja, uvas, pêssegos, maçãs…), vários tipos de cereais e iogurtes, uma espécie de fartura em formato de donut que os marroquinos devoram como se não houvesse amanhã (fritos, logo de manhã, não é a nossa praia) e outra coisa parece polenta (mas mais seca).

De resto, muitas panquecas e crepes, sempre com molhos para tornar tudo mais doce. Há ainda uns 4 tipos de pão e croissants, bolos secos diversos e, numa onda mais ocidental, feijão, omeletes e ovos estrelados, salsichas e vegetais no forno. Os ovos mexidos são de fugir, mas tudo o resto cumpre bastante bem.

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Outra coisa que têm de saber: esqueçam café ou café com leite bom, é tudo de máquina. Assim como os sumos, de máquina, que honestamente sabem todos ao mesmo e têm todos açúcar a mais.

E depois do pequeno-almoço, vamos para a piscina. O Iberostar tem 3 piscinas: uma enorme onde acontecem todas as actividades e onde a confusão e gritaria são constantes; outra igualmente grande mas sem actividades (embora ainda com alguma confusão); e uma terceira, mais pequena mas muito mais calma. Perfeita para o descanso que se pretende.

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O hotel tem também bicicletas para alugar (3€ por 1 hora), que é um bom meio para dar uma volta pela marginal que o separa da praia. São uns 6kms quase desertos, praticamente só com turistas a passear. Começa a ver-se mais gente quando nos começamos a aproximar do centro de Saidia, mas nunca muita.

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A sugestão que nos dão no hotel é ir até à Marina de Saidia, do lado oposto ao centro. “Tem muitas lojas e um supermercado e animação e tal e tal e tal…” Pois que nem por isso. De manhã está tudo fechado, ao almoço abrem alguns dos poucos restaurantes, à tarde está tudo fechado e à noite estão algumas coisas abertas e vê-se alguma gente, mas basicamente estamos a falar de um espaço enorme e muito desaproveitado. Então durante o dia é completamente desolador, parece abandonado há anos, tipo um daqueles cenários de filmes de terror, antes de aparecer o assassino.

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Ainda assim, é o sítio mais próximo para ir levantar dinheiro (a pé são 15mn).

Dia 3: Sobre Camelos e Escaldões.

Uma das coisas que chama a atenção quando chegamos à praia são os camelos “estacionados” numa das extremidades da zona privada do hotel. É daquelas coisas muito básicas e óbvias: vais a Marrocos, tens de andar de camelo. E como nesta zona não temos a possibilidade de fazer uma visita ao deserto, então o mais próximo é andar de camelo na praia 😉

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20mn por 10€ parece um preço justo, por isso vamos lá fazer uma coisa que nunca fizemos. Basicamente é um pequeno passeio pela praia, até à zona onde estão os locais, que ficam a olhar para nós com aquele ar condescendente de quem diz “olha mais uns turistas parvos a andar de camelo”.

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E isto é melhor fazer ao final do dia, quando o sol é menos forte. Esta é uma questão que parece desnecessária de referir, mas na verdade não é. O vento constante que se faz sentir durante o dia (em maior ou menor intensidade) corta um bocado o calor mas não faz desaparecer o sol… que queima a sério. É recorrente ver gente a passear-se no resort com escaldões.

Dia 4: Os Pokemons, o Comer à Mesa dos Marroquinos e a Sardinha Assada.

Para perceberem a importância que o turismo português tem em Saidia, hoje ao almoço havia sardinha assada. Exterior do restaurante, uma grelha a carvão e sardinhas ao sal. Portugueses na fila e alguns curiosos de outras nacionalidades. As sardinhas em si não eram nada de especial, mas a intenção é boa. Muito boa. E esta é só uma das várias incursões que vemos à gastronomia portuguesa durante a semana, onde ainda tivemos frango na púcara, gambas à guilho, frango piri-piri…

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Os almoços e jantares têm um buffet bastante diverso: há zonas de saladas (bastante boas e frescas), muitos legumes (crus ou cozinhados), há sempre um canto com comida marroquina, uma zona com pastas (o mais fraco de tudo) e pizzas. Há ainda sempre alternativas de peixe grelhado/frito na chapa, assim como várias carnes também. Ou seja, conseguimos passar uma semana inteira quase sempre a comer coisas diferentes.

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Para sobremesa, muita fruta, muitos bolos (onde a base é sempre a mesma, o que muda é o topping), pudins, profiteroles e gelados (que sabem todos ao mesmo mas não são maus).
Nem tudo está descrito, por isso há coisas que não sabemos o que são até provar.

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Mesmo assim, com o passar dos dias vamos percebendo alguma repetição no buffet, ainda que exista sempre uma tentativa de apresentar coisas diferentes.

Outra coisa que vamos constatando é que os marroquinos hospedados no hotel não são os pessoas mais higiénicas a comer. Durante as refeições, é vê-los a comer e a deitar os restos para a mesa, literalmente. Por isso dá para perceber claramente as mesas onde estão estrangeiros (limpas) e aquelas onde estão marroquinos (sujas e cheias de restos fora dos pratos). Não sei se será uma questão cultural ou simplesmente de classe, porque os marroquinos que vêm a resorts destes são mais ricos que a maioria e por isso mesmo acham que devem ser servidos. Aliás, é comum ver alguma subserviência do staff do hotel para esse tipo de famílias. Enfim, é tudo uma questão cultural.

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(atenção: o parágrafo que se segue é extremamente nerd)
O que não é claramente uma questão cultural mas sim um case study é a febre do Pokémon Go. Que, pelos vistos, também existe em Saidia, onde há uma pokestop na recepção do hotel, sempre com “lure”. Isto faz com que, especialmente à noite, se veja muita gente nova sentada nos sofás do hall, com os telemóveis em punho, à espera que os bichos apareçam. Nós incluídos. Algum problema com isso?! 😉

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Dia 5: Fez, a Verdadeira Experiência Marroquina.

Uma das excursões opcionais proporcionadas pelas agências é uma visita a Fez, a maior e mais antiga medina de Marrocos e a “capital cultural” do país. É o mais próximo que vamos estar da verdadeira cultura marroquina, uma vez que Marraquexe é demasiado longe. Ainda assim, são 5 horas de viagem, mais 5 no regresso (saída as 5h30 da manhã e regresso às 22h, sendo que o hotel devia disponibilizar pequeno-almoço antecipado e jantar tardio e isso não acontece… ou seja, comemos restos).

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Mesmo considerando a viagem longa e a falta de comida (o almoço está incluído no preço da excursão, num restaurante marroquino turístico mas muito bonito, à entrada da medina), a viagem a Fez vale muito a pena.

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A medina é um choque cultural enorme, especialmente para quem nunca esteve em países Árabes. Um autêntico labirinto onde temos mesmo de ir com guia, e mesmo assim achamos sempre que estamos perdidos (e as recomendações para ninguém se afastar do grupo são constantes). Um sem número de marroquinos, entre eles crianças, sempre a tentarem vender algum tipo de bugiganga, cujo preço vai baixando a cada vez que dizes “não”.

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Tudo se vende nas ruas da medina, desde têxteis e bens essenciais até coisas para nós mais exóticas como cabeças de cabra ou cascos de camelo. O que se destaca acima de tudo é a pobreza, os cheiros intensos e toda uma arquitectura caótica.

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A excursão anda dentro e fora da medina, passando por sítios historicamente importantes e também por locais estrategicamente escolhidos para nos fazer comprar coisas, mas onde também conseguimos conhecer um pouco mais do trabalho e cultura que ali existe: o trabalhar o bronze ou o couro, a produção têxtil ou a medicina alternativa e natural das farmácias bere bere, por exemplo.

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Mas muito mais do que as compras em si, Fez merece uma visita pela experiência que isso nos proporciona.

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Dia 6: O Regresso do Vento, a Luta pelas Espreguiçadeiras na Praia e os Restaurantes Temáticos.

O vento regressa em força de manhã e por isso conseguimos, pela primeira vez, arranjar espreguiçadeiras na praia! Mas à medida que o tempo vai abrindo, é ver gente a chegar e a lutar por um lugar, ignorando até os que já têm coisas em cima. Neste ponto, nós portugueses somos novamente mais civilizados do que os marroquinos, que têm sempre a atitude de que isto é tudo deles.

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Como este é maioritariamente um destino de famílias, na praia vende-se de tudo um pouco: há bolas, bóias e brinquedos de praia para os miúdos, todo o tipo de doces, chapéus e selfie sticks, bijuteria para as senhoras, tatuagens árabes para quem quiser (também vendem tabaco barato, mas é contrafeito e acabam a fumar relva). Os preços aqui não se regateiam. E depois ainda há motos de água e outras coisas para dentro de água, mas nenhuma destas coisas é da responsabilidade do hotel. Ou seja, se correr mal… azarito.

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Andando pelo areal e saindo da zona privativa dos hotéis, percebemos que os marroquinos vão à praia de armas e bagagens. Montam tendas, levam mesas e cadeiras de plástico, fazem autênticos piqueniques. Isso, inevitavelmente, cria lixo, que fica na areia, claro.
Ou seja, a praia é uma boa ideia para passar umas horas durante a manhã, quando ainda não há muito vento, mas depois é ver as pessoas a mudar-se para a piscina.

Seja praia ou piscina, depois de um dia extenuante, temos sempre de jantar. Além do restaurante do buffet, o Iberostar Saidia tem ainda 3 restaurantes temáticos – no regime “tudo incluído” podemos marcar um por dia.

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O Fez é tipicamente marroquino, com menu de degustação fixo e relativamente extenso. Se for esta a vossa escolha, o ideal é marcar logo para o início da semana, porque senão vão começando a provar várias coisas marroquinas no buffet (ou na excursão a Fez) e depois já não é surpreendente.
O Oki é um restaurante japonês com showcooking. Ou seja, tudo a ver com Marrocos. O que acontece é que, especialmente para nós portugueses que estamos muito habituados a sushi, este aqui não é nada de especial. Mesmo. Mas depois segue-se o (nome dos pratos cozinhados em chapa!!!!) e a qualidade melhora um bocado, além de que se cria uma pequena animação na sala.

Finalmente, o snack-bar de apoio à piscina e à praia “transforma-se”, durante a hora de jantar,  numa espécie de restaurante mediterrânico. A oferta não é muita, mas se estiverem com desejos de um bife, por exemplo, só o vão conseguir encontrar aqui.
Por isso, a nossa recomendação é deixaram passar 2 ou 3 refeições no buffet antes de decidir que restaurantes temáticos querem marcar e quando. Eles são grandes e não esgotam.

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Dia 7: Saidia, os Autocarros à pinha e Bugigangas aos Molhos.

Demorámos tempo demais a dar um salto à vila de Saidia. Aliás, como nós muitos outros portugueses, todos com o mesmo receio de se meterem no autocarro e irem sem guia para uma vila marroquina. Receio completamente infundado, diga-se.

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Aconselhamos vivamente que visitem Saidia logo nos primeiros dias, e por vários motivos:
– a vila em si tem o mesmo ar desolador e pobre que todas as localidades marroquinas por onde passámos, mas aqui há a marginal mesmo em cima da praia que está cheia de gente e animação;

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restaurantes (italianos e kebabs principalmente), insufláveis, palcos para concertos, até uma pequena feira popular;
– e claro, mesmo no centro de toda esta animação, um enorme mercado de rua!

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Estão a ver a nossa Feira do Relógio? É do género, mas muito mais genuíno!

Neste emaranhado de tendas vende-se literalmente tudo: comida e bebida, roupa contrafeita, ténis e sapatos, tecidos, dvds e cds piratas, artefactos de madeira, pequenos electrodomésticos, gifts de todos os géneros. Toda a gente fala umas poucas palavras de português (ou pelo menos tentam) e por isso estamos constantemente a ser chamados para ver coisas. E aqui a palavra de ordem é negociar, porque faz parte do jogo e eles aceitam bem isso. A nossa sugestão é levarem notas separadas (em dinheiro local) e, consoante o preço que vos pedirem, mostrarem a nota mais próxima desse valor. Ao verem o dinheiro, eles acabam por aceitar 😉

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Enfim, vale muito a pena dar lá um salto, aliás, é a maior animação ali da zona, porque a Marina é uma treta.
Podem ir de táxi, mas parte da experiência é mesmo ir de autocarro. Há paragens em frente aos hotéis e basta dizerem que vão para o centro que eles avisam onde devem sair (embora não seja complicado, é literalmente a zona com mais confusão). Cada viagem custa 40 cêntimos.

Ora, os autocarros são tipo os que tínhamos em Portugal nos anos 70… e vão apinhados! Estão a ver o dia em que foram mais apertados num autocarro? Esqueçam, aqui é outro nível! Há poucos lugares sentados (que eles cedem às mulheres e crianças) e depois é um tudo ao molho e fé em Deus! Entramos pela porta traseira e o autocarro começa a andar ainda estamos nas escadas, com a porta aberta. O cobrador está numa pequena casota junto a essa porta e toda a gente paga bilhete, até porque há fiscais no meio da confusão de gente. Querem sair na próxima paragem? Ok, é só dar palmadas nas janelas, para o motorista perceber! Simples, não é?

É uma parte essencial da experiência de ir a Saidia, por isso não deixem de o fazer. Atenção que os autocarros de regresso terminam antes das 21h, depois só apanhando um taxi (fica cerca de 5€ e só os azuis são oficiais).

Dia 8: Os Últimos Mergulhos e Cocktails.

O último dia é sempre ingrato, e para nós foi ainda mais porque foi o único dia da semana inteiro sem vento, só com um calor abrasador. Parece de propósito, não?

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O check-out no hotel é até às 12h, mas o Iberostar tem um balneário onde podemos deixar as nossas coisas e tomar banho, caso queiramos aproveitar a piscina/praia até mais tarde. Boa ideia.
Além de aproveitar para dar os últimos mergulhos, bebemos também os últimos cocktails, dos quais não vamos sentir grande falta quando regressarmos a Lisboa.

Outra coisa importante: o hotel não troca a moeda local de volta para Euros, ou seja, tratem de gastar esse dinheiro antes, senão têm de o trocar no aeroporto, onde as taxas são mais elevadas.

A semana passada em Saidia foi uma boa semana. Há alguns pormenores que o hotel deveria melhorar e a praia pode não ser exactamente o que esperávamos, mas não deixa de ser um destino bom e relativamente barato para umas férias agradáveis. Especialmente se tiverem crianças.
Se for essa a vossa escolha, boa viagem! 🙂

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